Regras de Conduta Consciente de Mínimo Impacto


Me lembro quando a FEMESP em 2002 criou o Adote uma Montanha. 

Naquela época já havia esse problema, claro em menores proporções, pois todos praticantes de montanhismo e escalada não somavam mais de 10.000 em todo Brasil.

Na verdade, muito antes disso já havia o problema de lixo, dejetos entre outros na natureza, desde que o homem começou a frequentar as montanhas, começou esse problema. Só como exemplo longínquo, no Everest tem lixo deixado desde a primeira Expedição em 1922.

Hoje então nem se fala... São toneladas a cada temporada.

Locais como Parques Nacionais ainda se mantém mais intactos. São iguais aos parques de outros países? Claro que não, falta muito, ainda estamos engatinhando mas, estão ótimos para visitação, existe um controle, regras, taxas, multas e guarda parques. 

Comparado com locais abertos e montanhas de livre ascesso como por exemplo os locais mais críticos, Pico dos Marins / Pico do Itaguaré, é deprimente de se ver... E isso que alguns condutores locais fazem mutirões de limpeza esporádicamente. Já participei de um final de semana de limpeza e a quantidade de lixo de todo tipo, fezes etc é impresionante.

Em 2003 para 2004 no meu extinto ginásio de escalada indoor Rocódromo aqui em São Paulo, um dos principais temas já era o mínimo impacto. Isso era passado e repassando para frequentadores, alunos e amigos era e ainda é um dos temas nos cursos de escalada e montanhismo, ministrados por mim, juntamente com Ética na montanha e na escalada em rocha. Como sempre tínhamos atividades outdoor era minha obrigação falar sobre.

Cabe a todos repassarem estás informações, é o famoso trabalho de Formiga, é só assim que isso irá melhorar. Faça sua parte assim como tem feito a bióloga @clau.lizieri com o projeto @ciencianastrilhas um lindo trabalho que deveria ser exemplo e inspiração a ser seguido e replicado.

Todas agências de montanha deveriam apoiar fazer algo, mas infelizmente a montanha "tanto amada" por eles é só uma fonte de lucro, a natureza está em segundo ou terceiro ou último plano. Onde está todo amor pela montanha que vivem falando? Infelizmente montanha é sinônimo só de dinheiro e fama, montanha é natureza.

A FEMESP na época que o Silvério era presidente ainda funcionava legal, hoje estão apáticos, este é meu ponto de vista.

O mínimo impacto não é só sobre lixo como muitos pensam e algo muito maior é realmente péssimo para os visitantes e lastimável e brutal para natureza.

Leiam estudem se informem e principalmente apliquem, ética e mínimo impacto andam de mãos dadas


Pela FEMESP

Estar em contato com a natureza é o que nos move, mas essa experiência deve ser vivida com o máximo respeito. Para proteger o meio ambiente, algumas regras básicas de mínimo impacto ambiental foram desenvolvidas.


Esse código de ética orienta os visitantes sobre a conduta adequada para preservar os recursos naturais e garantir que todos possam usufruir de seus benefícios. Ajude a montanha, cuide da vida e pratique essas diretrizes sempre. Confira abaixo os princípios básicos que todo montanhista deve considerar como indivíduo e como membro da comunidade de montanhistas, segundo a Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo (FEMESP). 


1- PLANEJAMENTO


Conheça os regulamentos e precauções especiais da área que irá visitar.

Prepare-se para condições meteorológicas extremas, acidentes e emergências.

Programe sua viagem de forma a evitar altas temporadas e feriados.

Empacote e reutilize sobras de alimentos para minimizar desperdício.

Utilize mapa e bússola para eliminar a necessidade de marcas de tinta, totens de pedra, fitas, etc.

Escolha as atividades que você vai realizar na sua visita conforme o seu condicionamento físico e seu nível de experiência. 

Calcule o tempo total que passará viajando e deixe um roteiro da viagem com alguém de confiança, com instruções para acionar o resgate, caso necessário.

Avise a administração da área que você está visitando sobre sua experiência, o tamanho do grupo, o equipamento que está sendo levado, o roteiro e a data esperada de retorno.

Tenha certeza que você dispões do equipamento apropriado para cada situação. Acidentes e agressões à natureza em grande parte são causados por improvisações e uso inadequado de equipamentos. 

Em áreas de montanha, use o mínimo necessário de transporte motorizado e estacione fora do caminho. Faça uso de transporte coletivo se este for prático.

Regras de Conduta Consciente de Mínimo Impacto

2- REALIZE PRÁTICAS DE MÍNIMO IMPACTO 


2.1 – USO DOS CAMINHOS


Saia em grupos pequenos. Os grupos grandes geram maior impacto que vários pequenos separados entre si. 

Evite caminhar sobre solo molhado. O solo carregado de água é mais suscetível à deterioração. 

Não caminhe com mascotes como cães ou gatos. Estes podem alterar a fauna local. 

Mantenha baixo o nível de ruído. Os ruídos estranhos, alteram o comportamento da fauna e atrapalham pedidos de socorro. Melhore a qualidade da sua experiência na natureza. 

Faça os descansos fora da picada e em lugares com pouca vegetação. Fazer os descansos sobre a picada obriga a outros caminhantes, a sair da mesma para passar pelo lugar. 

Mantenha-se nas trilhas pré determinadas, os atalhos favorecem a erosão e a destruição das raízes e plantas inteiras. Em hipótese alguma abra novos caminhos, dê o direito ao próximo de estar em um local sem interferência. 

Não corte a vegetação. 

Evite lugares onde os impactos apenas começaram. 

Em zonas onde não existem picadas, disperse as atividades e não caminhe em fila. Caminhar em fila onde não existe picada, deteriora o solo. 


2.2 – ZONAS DE ACAMPAMENTO


Acampe em lugares permitidos e em zonas livres muito freqüentadas, em lugares bem compactados. Evite áreas frágeis que levarão um longo tempo para se recuperar após o impacto. 

Não cave valetas ao redor das barracas, escolha o melhor lugar e use um plástico sob a barraca. 

Bons locais de acampamento são encontrados, não construídos. Não corte nem arranque a vegetação, nem remova pedras ao acampar. 

Sempre que possível faça bivaque. 

Em zonas de acampamento procure utilizar calçados de sola macia como sapatilhas ou alpargatas. 

Evite o pisoteio da vegetação.

Lave panelas, pratos e roupas somente com sabão branco e longe dos córregos de água, utilizando um recipiente. 

Use banheiros se existirem, na falta, vá ao banheiro a mais de 60 metros dos cursos de água e enterre os dejetos a pelo menos um palmo de profundidade. 

Conserve as áreas de acampamento menor possível. Focalize as atividades em áreas naturalmente desprovidas de vegetação. 


3- TRAGA O SEU LIXO DE VOLTA 


Se você pode levar uma embalagem cheia para um ambiente natural, pode trazê-la vazia na volta. Ao percorrer uma trilha, ou sair de uma área de acampamento, certifique-se de que elas permaneçam como se ninguém houvesse passado por ali. Remova todas as evidÊncias de sua passagem. Não deixe rastros. Não queime nem enterre o lixo. As embalagens podem não queimar completamente, e animais podem cavar até o lixo e espalha-lo. Traga todo seu lixo de volta com você. 


4- DEIXE TUDO COMO ENCONTROU 


Não construa qualquer tipo de estrutura, como bancos, mesas, pontes, etc. 

Não quebre ou corte galhos de árvores, mesmo que estejam mortas ou tombadas, pois podem estar servindo de abrigo para aves ou outros animais. Resista a tentação de levar “lembranças” para casa. 

Deixe pedras, artefatos, flores, conchas etc. onde você encontrou para que outros também possam aprecia-los. 

Não introduza ou transporte espécies não nativas. 

Preserve o passado: examine mas não toque estruturas e artefatos históricos ou de interesse cultural. 

Não perturbe a ordem das coisas. 

Sempre feche uma porteira que encontrar fechada depois de passar por ela. 


5- NÃO FAÇA FOGUEIRAS 


Fogueiras matam o solo, enfeiam os locais de acampamento e representam uma grande causa de incêndios florestais. 

Para cozinhar, utilize um fogareiro próprio para acampamento. 

Para iluminar o acampamento utilize um lampião ou uma lanterna em vez de uma fogueira.

 Se você realmente precisa acender uma fogueira, utilize locais previamente estabelecidos, e somente se as normas da área permitem. Mantenha o fogo pequeno, utilizando apenas madeira morta encontrada no chão. 

Tenha absoluta certeza de que sua fogueira está completamente apagada antes de abandonar a área. 

6- PROTEJA E RESPEITE A FLORA E A FAUNA 


Proteja de maneira efetiva o ambiente de montanha, sua flora, sua fauna e seus recursos naturais. 

Não perturbe aves ou qualquer outra vida selvagem. Proteja as flores e respeite os locais de interesse científico de qualquer natureza. 

Observe à distância. Não siga ou se aproxime dos animais. 

Nunca alimente os animais. Alimenta-los danifica sua saúde, altera seu comportamento natural e os expõe a predadores e outros perigos. 

Evite qualquer contato com a vida selvagem durante épocas sensíveis: no acasalamento, durante a construção de ninhos, durante a fase de aprendizagem dos filhotes, ou no inverno. 


7- TENHA ATITUDES POSITIVAS 


Tenha uma boa atitude em relação a montanha e à prática dos esportes que nela se desenvolvem. 


7.1 – POPULAÇÃO LOCAL


Respeite as origens culturais e dignidade da população local. Os vilarejos que geralmente cercam as montanhas são calmos e pacatos, não faça nada para interferir negativamente na vida local. 

Ao encontrar gado ou animais de carga na trilha, mantenha-se do lado mais baixo da encosta. 

Todo montanhista deve utilizar sua liberdade, usufruindo seu espaço e sempre RESPEITANDO o próximo.

7.2 – OUTROS VISITANTES


Ande e acampe em silêncio, preservando a tranqüilidade e a sensação de harmonia que a natureza favorece. Deixe rádios e instrumentos sonoros em casa. 

Cores fortes, que destoam do ambiente, podem ajudar na localização da pessoa, num resgate na mata, por exemplo. Por isso não se recomenda usar roupa camuflada, como de exército.

Respeite os demais visitantes e proteja a qualidade da experiência deles. 

Faça parada de descanso ou acampe longe das trilhas e de outros visitantes. 

Seja cortês. Dê passagem a outros usuários na trilha.

Leonardo Mangano - Nova citação no A.A.J. American Alpine Journal 2020


American Alpine Journal

The American Alpine Journal é uma revista anual publicada pelo American Alpine Club . Sua missão é "documentar e comunicar a exploração de montanhas".  A sede fica em Golden, Colorado.

American Alpine Journal
Capa frontal AAJ 2004.jpg
CategoriasEscalada , montanhismo
FrequênciaAnual
EditorAmerican Alpine Club
Primeira edição1929
PaísEstados Unidos
Com sede emGolden, Colorado
Local na rede InternetPágina inicial do jornal
ISSN0065-6925

Com o subtítulo como uma compilação de "As escaladas mais significativas do mundo", a revista contém reportagens sobre novas rotas e subidas notáveis, escritas por escaladores, bem como uma grande seção "Escaladas e expedições" contendo notas curtas por escaladores sobre novas e dignas de nota realizações. Alguns artigos gerais sobre montanhismo , medicina de montanha , ambiente de montanha ou outros tópicos às vezes também são incluídos. Cada edição inclui resenhas de livros, memoriais de sócios falecidos e atividades do clube.

História

A revista foi criada em 1929. [3] Em 1957 e 1958, o editor era Francis P. Farquhar . De 1960 a 1995, o editor foi H. Adams Carter , que trouxe a revista à proeminência internacional. De 1996 a 2001, o editor foi Christian Beckwith. Desde 2002, o editor é John Harlin III . O formato geral da revista mudou pouco desde, pelo menos, os anos 1970, mas os planos atuais incluem uma cobertura mundial mais completa (particularmente incluindo Europa e Nova Zelândia) e acesso eletrônico / online


Leonardo Mangano, sengunda vez mencionado no American Alpine Journal com a conquista da via Solo com Colibri na Pedra do Sertão em solitário. Cidade de Marmelopolis - Minas Gerais.

Com a conquista desta via, foi feita a primeira ascensão da Pedra do Sertão, hoje o local conta com só duas vias, esta mencionada e um 3 grau chamado Via: Violeta, você encontra as informações das vias no www.escaladas.com.br


PEDRA DO SERTÃO, NORTHWEST FACE, SOLO COM COLIBRI

BRAZIL, MINAS GERAIS, SERRA DE MANTIQUEIRA
Author: Leonardo Juliano Mangano. Climb Year: 2020. Publication Year: 2021.

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Pedra do Sertão is located near Marmelópolis in Serra da Mantiqueira, approximately halfway between São Paulo and Rio de Janerio. Despite this formation having an official name, it has no trail to its summit and the cliff is unlikely to have been climbed. On October 21, I began a four-day ascent by rope-soloing the northwest face. I placed 47 bolts on my five-pitch route, including two-bolt anchors equipped for rappelling. Solo Com Colibri (215m, 5.11a) may be the first climbing route in this area.

— Leonardo Juliano Mangano, Brazil





Via: Solo com Colibri
D2 5º VIIa E3
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: noroeste
Tipo de escalada predominante: agarras e aderência
Extensão: 215 metros
Data da conquista: 21/10/2020
Descrição: Via com 5 paradas, conquistada em solitário.
Equipamento mínimo necessário:


O que é necessário para ser um Guia de Montanha ?



Quais as atribuições necessárias e esperadas de um Guia de Montanha? Há pouco tempo atrás, participei de uma discussão por e-mail sobre este assunto, mais especificamente sobre alta montanha, onde o ponto de vista do oponente me deixou preocupado.


Inicialmente argumentei que, embora não exista uma regulamentação formal à respeito do assunto no Brasil, tomando por base referências externas, espera-se que um Guia de Alta Montanha domine as técnicas de escalada em rocha, travessia de glaciares, escalada em neve e gelo de diversas qualidades e inclinações, além de tem alguma “quilometragem” em montanhismo, ou seja, muitas escaladas, de diversos níveis de dificuldade em diferentes ambientes, inclusive expedições. Será que fui muito exigente? A resposta virá mais adiante. Por enquanto, vou reproduzir aqui a réplica que me assustou:


“Enquanto não tivermos no Brasil uma escola para formar guias de alta montanha, com diploma e tudo, considero, na prática, guia de alta montanha aquelas pessoas que organizam e guiam profissionalmente grupos organizados para subirem montanhas com mais de 4.500 metros de altitude, independente do seu grau de dificuldade, pois o que classifica uma montanha como “alta montanha” é apenas a sua altitude. Esta é a vida real. O resto é teoria. Meu caro amigo: a indústria do turismo de aventura é o setor econômico que mais cresce no mundo. E eu estou interessado numa fatia deste mercado.”


Diante desse ponto de vista totalmente dirigido para o aspecto comercial, parti para a pesquisa de informações que corroborassem meu ponto de vista, com o objetivo de – no mínimo – desencorajar pessoas que pensam dessa forma a alardear irresponsavelmente habilidades que definitivamente não possuem, com o interesse único de ganhar dinheiro. Por outro lado acredito também que a divulgação de informações bem fundamentadas, como passo a fazer agora, deve restringir a facilidade com que muitas pessoas se auto denominam Guia de Montanha no Brasil.


Estados Unidos


O clube The Mountaineers, de Seattle (Estado de Washington – EUA), edita um manual mundialmente reconhecido como texto chave para cursos de montanhismo, o “Mountaineering – The Freedom of the Hills”. Requisitos para ser guia no clube “The Mountaineers”:


Saber tudo, de cabo a rabo, do livro “Freedom of the Hills”, publicado e usado no próprio clube. Ou seja ter concluído o curso Básico/Intermediário/Avançado oferecido pelo mesmo;


Ter guiado numero determinado de montanhas de varias modalidades:- Rocha – Alpina – veja que a escalada alpina significa que você tem que estar preparado para tudo inclusive para uma mistura de modalidades (neve, gelo, rocha) e geralmente os caminhos para chegar ao objetivo são bastante longos e árduos.- Gelo/Glaciar – puro gelo e Alta Montanha;


Dar aula em todas as aulas praticas do curso básico que envolve técnicas em rocha/alpina/glaciar;


Guiar cordadas em número determinado de escaladas para grupos de estudantes de escaladas básicas (rocha/alpina/glaciar);


Ser guia assistente em varias escaladas;


Tirar curso de primeiros socorros em montanha (MOFA) de 3 em 3 anos;


Submeter, por escrito, o currículo de montanhismo à uma mesa de integrantes chave do clube que decidem se o candidato tem capacidade de se tornar guia ou não.

Grã Bretanha

De acordo com a British Mountain Guides Association, para começar o treinamento de Guia de Montanha o candidato precisa ter um alto nível de habilidade e experiência em montanha. O candidato irá precisar de dedicação, tempo, e também terá que gastar uma quantia razoável até ser qualificado. A seguir os pré requisitos:


Ter pelo menos 22 anos de idade, apresentar atestado médico e certificado de um curso de Primeiros Socorros, com ênfase em montanha;


Informar detalhes de sua experiência em alpinismo na Grã-Bretanha por um período de pelo menos cinco anos, incluindo:

– pelo menos 50 escaladas multi enfiadas guiadas de grau E1 5b ou superior (nosso Vsup ou VI);

– Vias técnicas guiadas de grau 5c ou superior;

– Pelo menos 50 escaladas em neve e gelo de Grau III ou superior das quais 20 devem ser Grau IV ou V (essa graduação mede o nível de comprometimento em escaladas de neve e gelo. O Grau III vale para escaladas longas de um dia com possibilidade de avalanche e necessidade de construir bases para rapel. O Grau V indica escaladas longas em locais remotos, em altitude e com real exposição à avalanche)
;
– Histórico de montanhismo em geral incluindo caminhadas, alpinismo e experiência de acampamento;


Informar detalhes de experiência de montanhismo alpino por um período mínimo de quatro anos, incluindo: conhecimento de várias áreas de escalada alpina, pelo menos três das quais na Europa; 20 ascensões de cumes principais; experiência em rocha, neve/gelo e rotas mistas;


Informar detalhes de habilidades em esqui. Espera-se que os candidatos esquiem em bom estilo, demonstrando equilíbrio, postura e controle;


Apresentar pelo menos duas referências por escrito, uma das quais deve ser de um Guia qualificado. O guia deve estar preparado a orientar o candidato durante o treinamento. A outra referência deve atestar o bom caráter do candidato;


Pagamento da Taxa de Inscrição.”

Bom, isso é só o começo. O treinamento, resumidamente, seria o seguinte:

1) Na condição de Candidato:

– Curso de Apresentação;

– Aceitação do candidato;

– Treinamento prático de verão e curso de teoria geral;

– Avaliação de verão;

– Conquista do status de Trainee

2) Na condição de Trainee:

– Treinamento de inverno;

– Avaliação de inverno;

– Conquista do status de Aspirante, com direito a Livro de Registros

3) Na condição de Aspirante:

– Treinamento alpino de verão;

– Aprendizado alpino de verão, com acompanhamento de um Guia formado;

– Avaliação alpina de verão;

– Treinamento e avaliação de avalanches; treinamento e avaliação de esqui de montanha;

– Conquista do Status de Guia formado

4) Na condição de Guia Formado:

– Treinamento em serviço: 2 dias a cada 5 anos

Mesmo sem ter me estendido na pesquisa internacional (consultando, por exemplo, italianos, suíços, etc.), dei-me por satisfeito. Acredito que as demais instituições européias devem seguir um esquema parecido com o dos ingleses, que me pareceu muito completo e exigente.

Cada um na sua. Assim é a formação dos guias nos principais clubes de montanhismo do Brasil. Na segunda parte deste artigo, conheça as normas no eixo Rio-SP

Fiz alguma pesquisa, acredito que suficiente para os objetivos dessa divulgação. No Rio, onde o movimento clubista é mais antigo e ativo, além dos diversos Clubes (Brasileiro, Rio de Janeiro, Carioca, Petropolitano, Teresopolitano, Light, Guanabara), associações e escolas de escalada, existe uma nova entidade com tendência a se tornar Federação estadual, que é a InterClubes, congregando todas essas entidades. Consultei a todos através da InterClubes e dou a seguir um resumo das respostas que obtive.


InterClubes – a InterClubes está trabalhando na confecção de currículos mínimos para Curso de Guia e Curso Básico visando melhorar e uniformizar a formação do pessoal, uma vez que no Rio existem diversas “escolas” (leia-se “estilos”, ou “ênfases”) na formação de guias e de montanhistas em geral. A idéia é que esse trabalho sirva de base para uma nova discussão visando a sua melhoria, o que já está previsto no calendário da InterClubes. Esse esboço preliminar de currículo enfoca:


Técnicas básicas de escalada: cordas e nós, sistemas de segurança, equipamentos, rapel, etc;


Orientação e mapas: topografia, bússola, GPS, etc;


Primeiros Socorros;


Logística: alimentação, equipamentos, meteorologia, avaliação dos participantes, transporte, etc;


Técnicas de Resgate: roldanas e blocantes, içamento, tirolesas, macas, etc;


Técnicas de escalada livre e artificial: proteções fixas e móveis, equalização, estribos, técnicas de ascensão em corda;


Conquistas: avaliação do impacto ambiental, avaliação da graduação, critérios de colocação de grampos, estilo, etc;


Ecologia básica;


Ética no Montanhismo;


Técnicas e critérios para abertura de trilhas

O currículo prevê ainda duas categorias de Guia, o Guia de Caminhada e o Guia de Escalada, com diferentes critérios para qualificação desses tipos: o Guia de Caminhada deve realizar caminhadas e travessias de todos os graus, com e sem bivaque, guiar vias até 2º grau e participar até 3º grau; o Guia de Escalada deve poder atender a todas as exigências do Guia de Caminhada e além disso guiar vias até 4º grau.

CEB (Centro Excursionista Brasileiro) – no mais antigo dos clubes de montanhismo do Brasil, não há normas ou currículo formalizado. Da mesma forma preconizada pela InterClubes, existem diferentes categorias de Guias, o Guia de Escalada e o Guia de Caminhada e suas diferenças básicas são: o guia de caminhada não realiza excursões de escalada, mas deve conhecer as técnicas de escalada e ser capaz de guiar até o 1o grau. Já o guia de escalada recebe o título de guia de escalada e caminhada e neste último curso, especificamente, os candidatos a guia deveriam ter condições de guiar no mínimo 3o grau.

O candidato a guia é indicado pelo próprio Corpo de Guias do CEB. O curso foi montado tentando enfocar sempre a responsabilidade e a segurança, importando menos o grau que o guia consegue escalar do que sua capacidade para conduzir uma excursão e seus participantes com a maior segurança possível, trazendo-os de volta sãos e felizes. Nas palavras do coordenador do curso, Arthur Costa da Silva: “um guia consciente não pode se aventurar com participantes em vias mais difíceis colocando-os em risco desnecessário. Não sou contra a aventura, acho que ela deva até existir e está no sangue de todo o montanhista, mas o guia tem que saber a hora certa e com as pessoas certas. Este é um ponto crucial, de vital importância”.

CEP (Centro Excursionista Petropolitano) – De acordo com a Lis Maria, de Petrópolis, no CEP, existem cursos de guias a cada 2 anos. Os guias formados pelo CEP são bem capazes no que se refere à escalada, porém a formação é incompleta quanto a problemas de mínimo impacto, orientação com mapas e previsões meteorológicas. Os clubes cariocas juntamente com o CEP tem tentado melhorar isso, convidando instrutores como Garrido (medico, fuzileiro, escalador e conquistador de inúmeras vias), André Ilha, Flávio Wasniewski (cartógrafo), meteorologistas, pesquisadores e outros escaladores, como o Sérgio Tartari, para aulas extras. Mesmo assim a Lis entende que ainda falta muita coisa, entre outras uma avaliação no final do curso: “Não é cobrada prova do que se aprendeu, nem é requerido estágio pratico do guia.”

CAP (Clube Alpino Paulista) – de acordo com o atual presidente do Clube, Marcelo Krings, “o Clube Alpino Paulista foi fundado em 1959 com a finalidade de conferir a montanhistas o título de Guia de Montanha. Nestes 40 anos o CAP formou 36 guias, dos quais 16 estão em atividade, e 25 aspirantes a guias, dos quais metade ainda ativos aguardando serem promovidos a guias. Mesmo sem uma regulamentação brasileira, seguindo normas européias e outras adaptadas à nossa realidade, é muito difícil tornar-se um Guia de Montanha em um clube como o CAP.

Os guias do CAP são reconhecidos como guias na Argentina, tanto que os cursos de gelo que são oferecidos pelo CAP em Bariloche têm a concordância dos clubes e da Intendência de Parques Nacionais.”

Comentários do autor

Analisando os diversos currículos percebe-se que cada entidade impõe seu estilo ao Guia formado sob suas hostes. E esse estilo tem a ver com a localização geográfica e com a visão que a entidade tem do montanhismo. No Rio, com a abundância de rochas para se escalar, os Clubes tendem a se concentrar na escalada de rocha como “eixo” da formação. Já na Europa e nos EUA existe maior preocupação em dar uma formação abrangente, envolvendo rocha, neve, gelo, escalada alpina, resgate e primeiros socorros.

Diante disso, acredito que deveríamos procurar estabelecer pelo menos dois níveis de currículo para Guias de Montanha no Brasil: Nacional e Internacional. O primeiro, naturalmente, seria o Guia apto a enfrentar todas as condições previstas em montanhas dentro do Brasil. E o segundo acrescentaria a essa formação o expertise técnico e a experiência para enfrentar montanhas nevadas em geral mais os problemas da altitude, o que o habilitaria a ser reconhecido por organismos internacionais, como a UIAGM (União Internacional das Associações de Guias de Montanha).

Observei também que nos cursos brasileiros geralmente se dá muita ênfase aos aspectos técnicos da escalada – sem dúvida importantíssimos – em detrimento de matérias não menos importantes, como liderança, saber lidar com situações de emergência, relacionamento interpessoal, enfim, aspectos mais subjetivos mas que fazem muita diferença no resultado final de uma expedição/excursão à montanha. Os Guias franco-suíços, só para citar um exemplo conhecido, são famosos por sua lealdade ao cliente. Segundo versão divulgada por pesquisa histórica recente, na conquista do Annapurna, a primeira de uma montanha acima de 8.000m, Lachenal (Guia de Chamonix companheiro de Lionel Terray) só não abandonou Maurice Herzog durante o ataque final ao cume devido a esse sólido preceito.

É bom lembrar que esse trabalho se restringiu a “Guias de Montanha” e, de propósito, não entrei na discussão mais ampla da profissão de guia em geral, que englobaria o Guia turístico, o Guia ecológico e outros profissionais não exatamente especializados no ambiente “montanha”.

Para dar continuidade a essa discussão, que considero aberta, convido os interessados a refletir sobre o assunto, tendo em mente que:

1. Devemos enxergar a profissão de Guia de Montanha como uma atividade extremamente especializada que depende de uma formação técnica e prática extensa, treinamento e reavaliações frequentes, tão – ou mais – exigente quanto as demais profissões de responsabilidade direta sobre a vida humana, como medicina, engenharia, etc;

2. A comunidade dos Montanhistas do Brasil deve se unir em torno de suas  entidades e instituições para gerar um processo formal de treinamento, formação e avaliação de Guias visando futuro reconhecimento nacional e internacional do Guia Brasileiro como profissional sério, competente e com profissão regulamentada, da mesma forma que médicos, dentistas, engenheiros, etc.


Texto: Silvério Neri, ex presidente da FEMESP - Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo.


Primeira Ascensão Pedra do Sertão


Pedra do Sertão em Marmelopolis MG.

Base do Guilherme

Primeira ascensão da Pedra do Sertão, em solitário, 4 dias de conquista.


Foto de Stefan Semenoff 

Agora a montanha conta com duas vias de escalada, protegidas com chapas e paradas com chapas + Maillons triangulares.

Um lugar incrível, tranquilo e longe de aglomeração. Serão bem recebida pelo Guilherme e Mariana.

Em breve novas vias estarão sendo abertas.






 



Via 1

Via Solo com Colibri

4sup, VIIa, E3, 

5 paradas

205 metros

12 costuras

2 cordas de 60m

É possível escalar em móvel com Camalots #0.5, # c1, #c2, #c3, #c4  e um jogo de stoppers.

-Conquista dia 21/10/2020

Leonardo J. Mangano


Via 2

Via Violeta

3 paradas

75metros

4 costuras

1 corda de 60 m

-Conquista dia 26/10/2020

Leonardo J. Mangano


Agradeço muito ao apoio com alimentação do Rancho Mineiro de Marmelopolis, sem dúvida a melhor comida da região. Obrigado Sylvio.


Relato "livro" completo da história e conquista da maior via de escalada do orinte boliviano - Em espanhol


                               
                               La Conquista de la Torre de Chochis
– Su primera ascensión y apertura de la ruta Furia del Viento
Por Leonardo Mangano

Llegada la hora de partir rumbo a Bolivia con destino al Perú, a mucho esperaba por este viaje, en la verdad esperaba viajar con amigos, pero estés nunca se animaran, entonces salí solo de Brasil.
Mi hermano Luciano me llevo en su coche hasta el terminal de buses en la Barra Funda en Sao Paulo y de allá seguí a Corumbá MS, que hace frontera con el oriente boliviano. En la viaje conocí a un padre y hija que estaban en la misma flota y  yendo para los mismos lugares que yo pretendía conocer y junto con ellos estaba una chica de Francia solita rumbo a Machu Picchu.
Llegando en tierras boliviana en el pueblo de Puerto Quijarro, más parecido con el viejo oeste norte americano, mucho polvo y viento y una calor de matar. Decidimos seguir viajen juntos pues teníamos los mismos destinos. Fuimos a comprar las pasajes del Expreso del Oriente. En la espera para tomar el tren que corta todo el oriente, conocimos dos chicas bolivianas que estaban con pasaje compradas para Santa Cruz de la Sierra, nuestro próximo punto de parada y distante 24 horas.
Durante el viaje de más de 600km fuimos sacando fotos y comendo lo que había en cada parada que el tren hacia, estaba una increíble noche de veranos, a pesar de estarnos en el mes de Julio. Yo caminaba por el tren para distraerme pues mis nalgas ya estaban cuadradas de estar sentado. Las chicas bolivianas llegaran en nuestro coche y nos invitaran a su coche a tomar unas cervezas. Fuimos e quedamos un buen rato por allá tomando, y tentando charlar algo pues en esta época creo que hablaba mas hebraico que castellano.
Mi compañero volvió a nuestro coche a mirar nuestras mochilas y a dormir y yo quede pues a estaba más desinhibido gracias as cervezas brasileñas y creo que ya estaba comprendiendo el español. Cerca de las doce de la noche hacia un poco de frio y viento, estaba en la ventanilla mirando a fuera pues estábamos pasando por una serranía que ni sabía que existía y como se llamaba, cundo veo lejos una majestuosa sombra de un monolito gigante al lado derecho del tren, entente fotografiar pero no pude por  el movimiento. La línea férrea hiso una vuelta alrededor de la montaña donde pude ver tres de sus cuatros lados. Yo quede impresionado con esta montaña y por su belleza, mismo anoche se pudo ver bien su formar rectangular, pero como se llama este logar? Las chicas no sabían, fue a preguntar para un señor que trabajaba en el tren y él me dijo: ¨Este pueblo se llama Chochis y la montaña se llama Cerro Chochis o Muela del Diablo¨ como hay muchas muelas del diablo por el mundo, yo prefiero llamarlo Cerro Chochis.
En el día siguiente, llegamos en Santa Cruz de la Sierra, volví rápido a recorrer mi mochila y no pude despedirme de las chicas, todos bajaran rápido y no las encontre.
Seguí con mi grupo a tomar otra flota, esta con destino a Nuestra Señora de La Paz, otro largo viaje cruzando la Cordillera de los Andes, el cambio de temperatura fue abrupto y de un lugar súper caliente para temperaturas bajo cero.
Al otro día llegamos en la ciudad de La Paz, una increíble diferencia cultural, climática y paisajística. Parecía ter vuelto en el tiempo como unos dos siglos. Montañas nevadas al lejos se podía ver, un paisaje árido y de sol y frio.
Pedimos información y llegamos en un hospedaje bien simple, donde estaban mochileros y alpinistas.
En este mismo día un chico norte americano se junto a nuestro grupo que más se parecía  a la Torre de Babel, cada uno comunicándose como podía, portugués, francés, español, ingle y alemán que el padre y hija hablaban entro ellos mismos, fue complicado pero divertido.
En el otro día despertamos temprano y seguimos para una montaña rocosa que el norte americano ya había estado y nos guio por allá. Esta fue mi primera montaña, llegue caminando pero estaba a 4000 m.s.n.m.
Esta sensación de estar allá arriba y podre mirar todo desde el cielo, me toco algo adentro, no se pero en aquel momento algo en mi intimo despertó, como se tuviera encontrado la razón de vivir como se tuviera encontrado mi vocación.
Cuando volvimos de esta montaña La Muela del Diablo, que lleva un nombre feo, pero es  una magnifica formación de roca, yo sabía lo que quería de mi vida, o mejo para mi vida. En los otros días paseamos por los alrededores de La Paz y pasado cinco días no día de mi cumpleaños salimos de La Paz rumbo al Perú. Hicimos una parada en el Lago Titicaca paseamos de bote por islas flotantes y seguimos para Desaguadero después para Puno, e en el día siguiente estábamos en la ciudad de Cusco, el ombligo del mundo, yo y mis cuatros compañeros con el mismo sueño, llegar a la ciudad sagrada de Machu Picchu.
Cuando pasamos por Puno conseguimos una carta topográfica de la región de Cusco a Machu Picchu. Ya en la Plaza de Armas en el centro de Cusco, salimos de agencia en agencia averiguando el precio para el camino inca que es obligatorio el acompañamiento de un guía, el precio para nosotros todos saldría carísimo e decidimos pagar solamente la entrada en la ruinas de la ciudad sagrada.
Con la carta que teníamos y la ayuda de un GPS, marcamos nuestro camino a partir del pequeño pueblo de Mollepata. A algunas decenas de quilómetros de Cusco.
 Hasta entonces este camino no había sido explorado, que mas tarde vino a llamarse ¨Camino del Salkantay¨ pero cuando pasamos por este camino los poquísimos campesinos que cruzamos nunca había visto turistas, peor pasando por este camino que de acuerdo con sus historias esta ruta que estábamos haciendo los guerreros inca hacían en el tiempo del imperio.
Cruzamos montañas y valles, ríos y florestas, caminamos a case 5.000 m.s.n.m. por la base de la cara oeste del nevado Salkantay con más de 6.200 m., nos toco temperaturas de 10º bajo zero, y por fin salimos al final de 7 días de caminata en la base de la montaña donde esta las ruinas de Machu Picchu.
Concluida mi viaje, volví desde Cusco hasta Sao Paulo por tierra, 6 largos días de viaje, pasando por la linda montaña de Chochis e llegando en mi casa, más flaco, barbudo, cansado con nuevos sueños en la cabeza y un amor inexplicable por las montañas.
Los primeros meses fueran dedicados principalmente al trabajo e juntar dinero para empezar a comprar mi equipo de montaña, buena carpa, sleep, hornilla, mochila entre muchas cosas.
Un año y medio después estaba con parte de mi equipo y dinero para viajar otra vez; volví a Bolivia pasando otra vez por el mismo camino del tren hasta llegar en La Paz.
Llegando en La Paz para vivir y escalar montañas.
Como estaba solo, mis paseos y escaladas eran en solitarios y el clima tampoco ayudaba pues ya estaba cerca del fin del año y por eso nevaba mucho y no había casi turistas o montañistas por allá.
Pasado casi un año de aventuras por la Cordillera Real y por todo sur de Bolivia hasta el volcán Licancabur frontera con Chile , partí de La Paz mas entusiasmado y mas experimente con relación a cómo sobrevivir en las montañas. Seguí mi rumbo programado a Tamo Quemado, Arica, Antofagasta, hasta llegar en Santiago del Chile, de allí seguí para Mendoza para solo mirar el Aconcagua, Buenos Aires y llegue al Uruguay. Ya cansado de la viaje y haciendo un mes que había salido de La Paz, decidí volver a mi casa, cruce todo sur del Brasil hasta llegar en sudeste donde vivo en Sao Paulo Capital.
Años se pasaran entre ida y venidas a Bolivia, una, dos, tres veces al año para escalar y después para guiar grupos en alta montaña, fue a vivir en Sapocati – La Paz.
Abri un gimnasio de escalada indoor en Sao Paulo, donde algunas etapas del campeonato paulista de Boulder se pasaban allá. En el mismo sitio tenía una agencia de viajes de aventura y también ministrábamos cursos de escalada en roca y en hielo.
En estos 10 años desde la primera vez que estuve en Bolivia, dedique mi vida a montañismo y la escalada, y mi proyecto de abrir una ruta hasta la cumbre de la Torre de Chochis seguía, el problema es que como todos que salen de Brasil rumbo a Bolivia quieren nieve y hielo, no quieren parar en la mitad del camino para ¨perder tiempo¨ en intentar una conquista, ya salen de Brasil con sus vacaciones contadas, por eso era muy difícil contar con un compañero de cuerda con experiencia y con ganas de entrar en este proyecto y que también estuviese predispuesto a enfrentar los riesgos de esta tentativa de conquista.
Estaba cansado de esta vida de correría que tenemos en São Paulo, quería salir a vivir en el campo para hacer creación de animales o ir a algún lugar más tranquilo y fue ay que surgió la idea de abrir algún negocio en Santa Cruz de la Sierra.
Decidi abrir una agencia de viaje y interceptar los montañeros y turistas que salían de Brasil rumbo a La Paz y al Perú.
Con las  nuevas metas cambie a Bolivia, claro que mi sueño de intentar una conquista a la Torre estaba más fuerte que nunca.
Final de 2010 arregle mis cosas y tome la carretera por el mismo camino de siempre y el mismo bendito tren ¨de la muerte¨ como es conocido en Brasil.
Llege en pleno verano para mi mala suerte, ni reacciono muy bien en el calor, pero que podría hacer?
Como lo planeado, no iría perder tiempo, pronto trate de abrir como si fuera una sucursal de la empresa de Sao Paulo, para empezar a trabajar con lo que más me encanta hacer, el montañismo. En cuanto el trámite burocrático seguía, salí a explorar lugares que todavía no había ido,  fui a Aguas Termales a el Valle de Tucavaca y su increíble cañón y por fin coloque mis pies en el Pueblo de Chochis por primera vez, después de años pos años pasando por el tren sin nunca siquiera poder bajar ni a sacar buenas fotos. Llegue en el tren de las 11 de la noche, seguí camino junto a unas personas que seguían a la pequeña plaza central, todo ya estaba escoro y no había nada abierto, no tenia llevado carpa y el único hotelito del pueblo estaba todo apagado sin movimiento de nadie. Pase por la sub alcaldía de Chochis y había un foco prendido y dos bancos de maderas, abrí un portoncito y seguí para el banco eso ya eran las 12 de la noche. Me acosté en uno de los bancos y entente dormir, pero estaba lleno de mosquitos e imposible de dormir, el viento soplaba fuerte como siempre y no pude dormir ahí, alce mi mochila y salí a la plaza otra vez; eso ya se pasaba de la 1 de la mañana. Seguí otra vez para la mina del tren y llegue a la pequeña estación, el pueblo todo dormía, solo yo y los peros caminaban por ahí, me senté en el banco de la estación el viento era más fuerte y eso ayudaba a los mosquito no llegaren, me eche ahí mismo a la compañía de los canes, la mochila serbia de almohada y el fleece de frazada. Varias veces en la madrugada desperté con insectos que se chocaban en mí, la noche fue larguísima pero a la 6 de la mañana salí del banco con el cuerpo dolido y seguí camino por la línea del tren por cerca de 2.5km hasta el Santuario Mariano que se encuentre bien a la base de esta hermosa y imponente monolito de roca roja, no podía creer que por fin estaba a sus pies, camine por un sendero que me llevo a la base de la pared e pude averiguar que esta roca súper roja era arenisca y bien frágil. Mirando su cumbre desde abajo, vi mis sueños tornaren polvo como el pedazo de roca roja que yo tenía en las manos.
Camine por toda su vuelta mirando sus gigantescas paredes y tentando buscar un lugar más fácil para ascender un día cuando volviese para intentar escalarla. Busque de todos los lados, una pared menos expuesta, pero todas una más expuesta que la  otra, todas de  90º verticales menos una, la pared Oeste, que al principio tenía un principio más fácil, por lo menos hasta que estuviera mas familiarizado con la roca antes de entrar en la parte más expuestas y vertical.
Saque algunas fotos, hice algunos videos y recogí un pedazo de roca para analizar, para saber cual era el mejor tipo de cola o química que sería apropiado para las anclajes, ya que la roca es arenisca y cualquier tipo de anclaje de expansión no sería adecuada para tal roca.
Con todos los  datos e información en mano los metí a mi mochila y baje hasta cerca del Santuario donde vive la familia que es responsable por cuidar de las inmediaciones del Santuario Mariano. Llame a la señora dueña de la casita y de pronto fui recibido por toda la familia.
Eran personas súper receptivas y amables, y aproveche para hacer muchas preguntas sobre el lugar, sobre la historia del pueblo y sobre la Torre de Chochis.
Ellos me contaran que, en 1979 hubo un terrible accidente por cuenta de la naturaleza, después de días y días de lluvia parte del gigantesco cerro que circunda a la torre de Chochis, cedió la fuerte lluvia de días y se bajo en forma de olas de agua roca y lama, matando a centenas en el pueblo, después del ocurrido empezaran a construcción del Santuario Mariano en homenaje a las víctimas del diluvio.
Muchas leyendas ya en torno de la Torre de Chochis, algunos la llaman de Muela del Diablo, otros Cerro Chochis, pero el más conocido es la Torre de Chochis.
Me dijeron que la palabra Chochis, viene del pueblo chiquitano y quiere decir Furia del Viento, y de verdad que el viento sopla día y noche como si fuera un mini huracán. Hable con ellos sobre mis planes de escalar la torre y todos empezaran a reír, me sentí incomodo con eso, y pregunte por que están riendo?
¨No por nada,  solo que nadie puede llegar a la cumbre! Muchos ya intentarón y no lo lograrón, una vez un helicóptero de Petrobras la compañía de petróleo de Brasil, estaba por aqui averiguando sobre el oleoducto y intentarón aterrizar en la cumbre, pero sus dos tentativas no dieran en nada, el viento no dejo que tocase su cumbre¨. ¨Llegaran alpinistas de Perú, una otra vez argentinos ya también de aqui mismo Bolivia y unos ¨amigos ¨ suyos del Brasil, también intentarón, todos sin llegar a la cumbre, unos por el viento otros por la roca y otros por miedo creemos, los 4 argentinos  se quedarón aqui 4 días y no llegarón ni a la mitad de la torre¨.
De verdad que ellos sabián desanimar a cualquiera, salimos de la casita y un señor me mostro la pared en que los argentinos hicierón su intento, por suerte no era la misma que yo había elegído.
Dijerón que no se podía llegar por que en la cumbre estaba llena de oro, hablarón también de un lago en su cumbre y hasta sobre vírgenes desnudas que vivían allá, esta parte me animo.
Salí de Chochís rumbo a Santa Cruz y con un montón de cosas en la cabeza, será que vale la pena? Muchos ya intentaran y no llegarón, la roca es lindísima pero es podrida que se deshace en la mano, será que me olvido este sueño de 10 años? O continuo? O hago de cuenta que nunca paso esa idea por mi cabeza.
Llegue en la ciudad de Santa Cruz y no de correr de las semanas empecé hacer un ¨check list¨ de todo lo que yo necesitaría llevar, comprar y como conseguir auspicio y apoyo para la apertura de la ruta, que mismo antes de empezar y mucho menos de lograr en terminar ya tenía nombre, ¨FURIA DEL VIENTO¨.
Volví a Sao Paulo y busque mi compañero Luiz Machado montañista y escalador, juntos ya teníamos abierto unas rutas en artificial en un pequeño pueblo llamado Terra Petra. Le invite a volver conmigo a Chochis para la apertura de la ruta Furia del Viento, pero hacia poco que su último hijo había nascido y no podría acompañarme en esta aventura. Compre algunas cosas que necesitaba entre ellas algunas ampollas de  anclaje química de 1/2¨ y 5/8¨ propia para roca arenisca.
Entre estas cosas y otras, pase tres meses por acá y ya estába en el principio del año de 2011. Salí de Sao Paulo con mi corazón desecho pues mi amada abuela estaba muy enferma y la deje con mi madre que la cuidaba y hacia todo lo que podia.  
Llegue otra vez a Santa Cruz de la Sierra y entre en contacto con algunos chicos que trabajaban en una recién abierta torre de escalada Indoor, la primera de la ciudad, el dueño estaba recién capacitando sus funcionários y en cómo trabajar con este deporte de escalada indoor.

Empezé a frecuentar y a trabajar como router seter montando las rutas y poniendo graduación y como instrutor de escalada, no había alguna persona que tuviese un poco más de experiencia para hacer eso, los escaladores más expertos tenían como tres o cuatro meses de escalada, pero súper dedicados y interesados por aprender todo sobre escalada en roca.
Todos los días nos reuníamos en el para trabajar un cacho y charlar sobre montañas, escaladas. Los mismos asuntos de siempre, cuando personas fanáticas por montañas se reúnen.
Un día empecé a contar para los chicos sobre un lugar en el Departamento de Santa Cruz que había una grande roca y que yo pretendía hacer la conquista de esta linda montaña. Ellos quedaran radiantes y querían saber donde quedaba este lugar y empezaran a dar palpites sobre posibles locales. Uno de ellos dijo en San José de Chiquitos ya una roca gigante que se llama la Muela del Diablo.
Yo le pregunte, y alguien ya llego a su cumbre? El me dijo ¨que yo sepa nunca nadie llego, hablan que es imposible ascender¨, otro me dijo que era el sueño del, pues ya conocía la torre y había quedado encantado por el monolito pero no había como escalarla pues no había equipamiento y persona con experiencia para hacer tal cosa.
Entonces yo dije que se trataba del mismo lugar y la misma torre y empecé a contar la historia de la primera vez que vi el cerro y de mis ganas de ascenderla, dos de ellos Eduardo Diaz y Jose Luiz Belmont ¨Lucho¨  ya tenían alguna experiencia en descenso por cuerda y un poco de escalada en roca en un lugar llamado Angostura con una o dos rutas de 8 a 10 metros de largo y uno otro el más joven y chistoso Federico Bueno Aloisio, había escalado en el mismo lugar, pero era más fuerte en la escalada por entrenar case todos los días en la torre indoor.
Entonces en mi locura sin conocerlos bien, hice la gran propuesta. ¨Estaba pensando, no tengo compañero de escalada acá, mucho menos persona que yo confíe para hacer seguro para mí, pero ahora es la hora, o nunca más¨. Y pregunte QUIEREM HACER PARTE DESTE PROYECTO?
Lucho que iba ser padre, me dijo que iba hablar con su esposa y que le encantaría, pero tenía que ver en su trabajo se conseguiría unos días, era el me dijo sobre sus límites y sobre su poca experiencia. Federico de pronto me dijo, ¨voy hablar con mi madre¨ pero dije que estaba casi confirmado que si, y Eduardo el más cauteloso dijo que gustaría pero iría tener que pensar y prepararse psicológicamente. Yo me reí pues pensé que estaba jugando. Unos días más adelante Edu me busco en la pared indoor y me dijo, ¨Léo, ahora sí, estoy listo¨ yo dije, listo para qué? El me dijo ¨para la montaña, estoy listo para acompañarle¨ Ay si yo empecé a reír de verdad, pues ya no me acordaba sobre eso y en aquel rato yo pensé que era broma. Pero su actitud me pareció súper responsable, el quiso pensar si estaba a altura de esta actividad. Entonces después disto estábamos confirmado el equipo Yo, Lucho, Fede y Edu.
Vez o otra nos reuníamos para averiguar sobre los preparativos, Lucho dijo que estaba confirmado y que iríamos en su camioneta desde Santa Cruz hasta Chochis, cerca de 360km por la carretera nueva la Transoceánica, Edu consiguió una cuerda para dejar de cuerda fija para ayudar en el izamiento de todo equipamiento que íbamos necesitando mas a riba. Salí a buscar pernos de acero 8.8 de 14,00 cm, los encontré en una ferretería donde pedí para el encargado de la tienda hacer una punta en los pernos, pues ellos serian utilizados con ampollas de anclaje química, compre también una caja azul de metal para sí por acaso lográsemos hacer cumbre, dejaríamos la caja con un cuaderno y bolígrafo, para futuros escaladores dejar sus mensajes y nombres etc…
Me programe para ir a Chochis para hacer un teste con los pernos y con la anclaje química comprada en Brasil. Hable con el dueño de la pared de escalada indoor de Santa Cruz Juan Manuel que estaba de acuerdo en acompañarme hasta el pueblo de Roboré un pueblo bien más grande que Chochis y que tenia personas influyentes en la política local y que podría ayudarme en mi proyecto.
Salimos de terminal de flotas de Santa Cruz y seguimos para Roboré, Juan tenía un gran amigo allí, un español misionero del Colegio Marista que vivía ay como unos 45 años. Llegamos cerca de las doce de la noche, directo a el colegio, Don Vidal, el misionero nos recibió súper bien, una buenísima persona, alto de cabellos blancos y ojos claros seguía con un fuerte acento español, nos indico donde dormiríamos.
Entre en mi habitación con mi mochila cerré la puerta, deje mis cosas en  una de las dos camas y fui a mira por la ventana. Hacia un poco de frio allá a fuera una luz amarilla del poste alumbraba la calle de tierra roja y entrada del colegio que era bien grande por señal. Me bañe en la ducha caliente  y fue directo a la cama.
Dormí bien la noche, pero cuando me di cuenta ya se hacían a las 7:00, todos señores misioneros ya estaban desayunando en la cocina juntamente con Juan, me sentí avergonzado por llegar tarde al desayuno siendo en motivo de esta visita, yo me disculpé por el atraso,  pero ellos eran súper des contraídos y animados no se molestaran por eso.
En la mesa había dulce leche, café, pan dulce de leche y biscochos. Comemos y salinos en dirección a la plaza principal, directo a la Alcaldía de Roboré, acompañado por el ilustre Don Vidal, que se mostraba en optima forma física y me dijo que se fuera unos 10 años más joven, se animaba en acompañarme en la escalada de la torre, pues la torre le encantaba también.
Don Vidal entro y fuimos habar directo con el alcalde que nos recibió con desconfianza y desatención con una cara tipo, que mierda estés locos están hablando, por fin después de explicar y re explicar el parece que comprendió que eso sería bueno para la comunidad y dijo, Yo voy ayudar con lo que es posible. Su mujer del nos dijo que ya conseguir una bandera de Roboré para nosotros plantarla en la cumbre.
Salimos confiantes de que tendríamos ayuda de la alcaldía, no importaba que con poco, mismo por qué no necesitábamos de muchas cosas más, pues ya teníamos la autorización para la apertura de la ruta en el santuario, transporte, todo el equipamiento para la conquista y el equipo estaba completo y elegido.
Volvimos para el colegio Marista caminando bajo fuerte sol que queda algunas calles de distancia. Arregle mi mochila con algo de equipamiento de escalada y el pegamiento químico que yo estaba prestes a probarlo en la roca arenisca de la grande torre roja.
Biño, el dueño del auto, nos llevo hasta el Santuario Mariano a la base de la Torre, el cielo ya se hacía nublado y yo no quise perder tiempo, pues tendría que hacer la primera reunión en la roca para probar la anclaje química y los pernos de acero que compre en el Brasil con la ayuda de mi amigo Luiz Machado.
Caminamos por el mismo que camino que yo tenía recorrido algunos meses atrás hasta llegar en la cara que ya tenía elegido y que me pareció propicia para abrir la ruta.
La cara oeste es el lado que seguía directo a la cima de la grande torre, llegando a la base de la ruta que existía solo en mi cabeza, me senté en la roca vestí mi arnés mis pies de gato, en la pequeña mochila estaba el taladro a batería con dos bien pesadas de Luiz, el taladro manual, brocas, pernos 15 metros de cuerda, las ampollas de anclaje química y camera fotográfica.
Empecé a ascender la roca y ya pude me dar cuenta que la roca en varios puntos era de pésima cualidad como se fuera podrida, se desasiendo al agarrarla o a pisarla. Escale por una pendiente que me llevaba a la derecha, bien tranquila y de fácil ascenso llegando a cerca de 15 metros del suelo en un bueno lugar me acomode para empezar a hacer los huecos para los pernos utilizando el taladro a batería. Con una batería no pude terminar el primero hueco de 12 cm en la roca. Cambie la batería e con menos fuerza que la primera  casi logre terminar el primo hueco y la secunda batería se apago también. Yo sabía que estaba cargada las baterías, pero desde arriba xingava a mi mismo por no averiguar la carga de la batería, escale los 15 metros sin cuerda con un taladro y dos baterías de más de e 5 kg para nada, o casi nada. Ni modo tenía que terminar el hueco y lo termine en la mano y lo mismo paso con el otro hueco.
Terminados soplados y limpios dos huecos es hora de probar el pegamento químico, metí las dos ampollas una en cada hueco con el perno las empure para el fondo y con el martillo contra el perno las rompí, haciendo así la química de las ampollas entraren en acción y fijar los pernos de acero junto con las chapas Petzl en la roca que en este punto estaba bien firme.  
Así que terminaba de atornillar las chapas empezó llover y yo estaba a 15 metros con una reunión recién hecha que no podría ser utilizada en este momento, recorrí mis cosas y con los 15 metros de cuerda enlace un bloque grande de roca fije bien si estaba bien prendido y rappele por 7 metros, recorrí la cuerda la metí en la mochila e termine de desescalar la roca hasta la base. Llegue mojado, seguí por el camino que pasa por todo alrededor de la torre hasta llegar el camino de bajada para el santuario, donde llegue feliz por el teste ter corrido como el esperado.
Salimos bajo lluvia por la carretera transoceánica rumbo Santa Cruz, en el camino después de algunos kilómetros cruzando el la mojada carretera una linda boyé de más o menos 5 kilos, salí rápido del auto la agarre por su cola y pronto su cabeza sacamos algunas fotos camiones que pasaban  también paraban para sacar fotos la deje seguir su camino y nosotros seguimos el nuestro.
Después de unas 6 horas de viaje llegamos otra vez a Santa Cruz, directo a comer y después a descansar de la larga viaje en auto.

Durante estas semanas siguientes nos dedicamos a conseguir auspiciadores para la apertura de la ruta Furia del Viento, con el proyecto en la mano fuimos de un lado a otro para que nos ayudasen con lo que fuera posible, en la verdad no necesitábamos de nada, pero sería optimo tener una empresa grande a nuestro lado pues sería la primera ruta de varias rutas que yo planeaba abrir por el oriente boliviano y para las próximas si necesitarías apoyo y algo de dinero. 
Fuimos a un canal de televisión, unos de los principales de Bolivia para ser entrevistado por uno de reportero de deporte, que quería saber cómo es eso de abrir una ruta de escalada cuales las serian las ventajas para el pueblo y se con eso el deporte seria mas difundido en Santa Cruz.

Una noche salí de casa y fue a entrenar en el rocódromo Altura, ya estaba con una fecha en la cabeza para partir para Chochis, solo necesitaba 2 personas más para ayudarme en la conquista. Así que llegue estaban todos a escalar en las paredes de la palestra y como casi siempre hacia una calor tremenda. Fue hablar con Juan Manuel el propietario de la escuela de escalada. Dije tengo una fecha va ser en la primera semana de julio y necesito 2 de los mejores escaladores para ayudarme.
Juan quedo supreso con la fecha, pero más supreso con yo querer llevar 2 escaladores de la escuela Altura. Una conquista se pode hacer en solitario, pero yo quería tener compañía y el principal yo quería que escaladores de allá estuviesen presentes, pues caso lográsemos la conquista seria un grande paso para el principio de la escalada y el montañismo de Santa Cruz.
Yo ya estaba familiarizado con los muchachos de Altura y tenía 2 o 3 que llamaba me la atención el primero que yo sabía que sería fundamental era Jose Luiz Belmonte ``Lucho`` un muchacho de unos 30 años, responsable, atento ya que tena alguna experiencia verticales y también en escalada indoor, tenía su proprio equipamiento y su sueño era escalar la torre de Chochis.
El otro que me llamaba mucho la atención un chico de 19 años nascido en Mendoza Argentina pero criado en Santa Cruz llamado Federico Bueno Aloisio ``Fede`` lo más loco y irreverente, estaba principiando en a escalada, hacia como 3 o 4 meses que estaba se dedicando a el deporte, pero diariamente entrenaba y estaba aficionado por la escalada, súper fuerte ya hacia rutas con graduaciones avanzadas sin mucha técnicas pero muy dedicado a superarse. Cuando yo dije: Fede quiero que haga parte del grupo, de pronto el contesto: Yo voy, me encantaría pero …… necesito hablar con mi madre. Seria mucha responsabilidad la mía tener este muchacho en el grupo.
Y el tercero que me llamaba la atención por estar siempre se informando sobre las cosas del mundo de la escalada y ser una persona súper tranquila y chistoso era Eduardo Diaz ``Edu`` la aventura le encantaba tenia disposición en viajar y todo mas pero estaba un poco inseguro por no saber se sus conocimientos era suficientes para una escalada como esta para conquistar una montaña nunca antes escalada por nadie.
Por este motivo de falta de seguranza en sí mismo de Edu es que no lo llame para el equipo que ya estaba formado yo, Lucho e Fede, pero invite a Edu para nos acompañar, pues los 3 ya eran amigos hacia algún tiempo.
De este día por delante empezamos a nos encontrar para hacer pequeñas reuniones para distribuir tareas como: comprar pernos de acero 8.8, comprar la caja que dejaríamos en la cumbre con un cuaderno de recados, comprar comida, como haríamos sobre el agua, sobre el transporte hasta Chochis entre otras cosas sobre a logística necesaria para la conquista.  

   En Chochis yo tenía un contado de un muchacho que vivía en el pueblo de Chochis por nombre Odisverth “Odi” y su familia vivía en la base de la Torre, pues ellos eran los encargados sobre la manutención del Santuario Mariano donde está ubicada la Torre de Chochis. El se crio allá y conocía el lugar más que todos, el me dijo que por algunas veces el había intentado escalar la torrer, pero sin equipamiento y sin nada, solo por intentar subir la mas que podría.
Me llego un email de Odi hablando: Léo, el Agua Mineral Robore los está apoyando con la cuantidad que necesites de agua pa su escalada. Una cosa a menos para nosotros pensarnos y cargarnos desde Santa Cruz.
Lucho nos dijo que iríamos en su auto, un 4x4 Land Rouver Defender, sobre el transporte entonces ya podríamos estar despreocupados.
Cada día que nos reuníamos menos cosas faltaban y la fecha se acercaba y el clima ya había cambiado hacia algún tiempito. Mismo en Santa Cruz que nunca me todo el frio, cuando salía de casa rumbo a la pare de escalada salía abrigado con un fleece y chulo.
Algunos días antes de partirnos Lucho me dijo voy ser papa y solo tengo 4 días para llegar a la cumbre, y yo le dije no se…. Creo que en 4 días no llegamos pero vamos hacer todo que es posible.

Todo ya estaba listo, los turriles con equipamientos, comida, combustible, carpas y hasta una parilla de Lucho para cocinar a leña en el campo base.
Antes de salirnos la esposa de lucho vino a la última reunión ya con la barriga grandísima para saber sobre los detalles la madre de Fede también compareció, Edu también estaba por allá y junto Juan Manuel pues las reuniones se pasaban en la Escuela de Escalada Altura.

En la noche de la salida, Lucho paso en la casa a recorrerme ya con su auto lleno.  Metimos mis cosas y salimos a recorrer Fede que estaba en la Altura, llegando en la palestra Edu estaba por allá también. Salimos yo, Lucho y Fede en el Land Rover y Edu nos seguía en su auto, pues antes de tomar la carretera decidimos para a comer algo, Edu sugirió un lugar que yo no conocía y por mala surte este lugar solo vendía pollo con papa, por ser vegetariano me resto solo las papas de los otros pues no vendían papa a parte.
Bueno, después de comer nos despedimos de Edu y seguimos nuestro camino, la carretera transoceánica. Edu nos dijo que iría a Chochis nos ver, yo sabía que él tenía ganas de estar con nosotros en la conquista, pero yo sentía en el falta de confianza en sí mismo.
Fede fue apretado entre los equipos en la parte de tras del auto, por ser el más joven decidimos que él era el elegido. Pero él ni si importaba con nada estaba creo que estaba viviendo una de las más grande aventuras de su vida.
Charlamos el camino todo, creo que nuestro compañero entre los turriles se durmió un rato, después de 5 horas de viaje llegamos. Mas una vez estaba en Chochis en el lugar que quería estar por años. Parqueamos el auto al frente del santuario, barramos todos muestras cosas  y como ya era de madrugada decidimos no armar las carpas, estiramos las bolsas de dormir bajo el techo del santuario y con los equipamientos hicimos una barrera para detener un poco el viento que como siempre estaba soplando. Nos acostamos y en menos de dos minutos teníamos un oso rugiendo a nuestro lado, de verdad que Lucho estaba casado, me parece que tenia salido directo de su trabajo para recorrerme y viajar en seguida.
Yo y Fede nos reíamos y hablábamos mierda como puede dormir tan rápido y como puede  rugir así tan alto, estamos jodidos no vamos a dormir nunca así. Y peor que fue así mismo, no dormí casi nada, por el des conforto y por nuestro amigo. Pero eso no importaba, tenía en la cabeza todo lo que estaba por venir.
Luego que amaneció, recorremos cosas por cosas y llevamos para el local escogido para ser el campo base. Mejor logar imposible, teníamos el piso plano con árboles un bebedero con varios grifos, también bien cerquita teníamos energía para las baterías de la camera del  Ipod y del taladro, también teníamos baño como a unos 80 metros de las carpas. Creo que este lugar fuel el mas lleno de regalías que acampe en mi vida, armamos las carpas cada uno en una y una carpa para guardar todo lo que era de comida y cocina y los turriles vacios.
El alcalde de Robore nos dejo una ambulancia cerca del  acampamiento  con una enfermera para cualquier eventualidad, nunca tuve tanto suporte así para nada, llegaba a ser chistoso.
Desayunamos, separamos equipamientos y seguimos por el camino que yo ya conocía, hasta llegar en la cara oeste de la torre, el lugar que yo creía que ser el más propicio para abrir una ruta de conquista, desde abajo se podía ver una salida tranquila por bloques de piedra que llegaba a una fenda vertical que se extendía por cerca de 15 metros y de este punto para arriba era una incognitita el desconocido terreno nunca pisado.
Odi estaba con nosotros ayudando a portear el equipo y agua de abajo hasta la base de la pared, separamos lo que utilizaríamos para la primera parte y el restante de los equipamientos dejamos dentro del lo turril azul.
Con tranquilidad pero con ansiedad coloque mi arnés y colgué todo los equipos necesarios más mi mochila chica coloque mis pies de gato e casco y dije para Lucho que estaba haciéndome la seguridad – Voy y seguí el camino hasta la primera reunión este tramo ya no tenía secreto muy rápido logre a me auto asegurar en la anclaje que ya estaba lista desde la anterior vez. Prepare la reunión ecualizada y asegure Lucho y después Fede hasta este punto.  Mirando arriba y ya planeando la próxima protección seguí montaña arriba por bloques sueltos de piedra podrida, con vencí el primero plato y luego el segundo protegiendo con los camalots y stoppers que disponíamos pues no eran muchos. Todavía estaba en una parte segura de la escalada hasta este segundo plato, de este lugar a delante seguí por un sendero, único camino y obvio para sí ascender hasta la grande fenda. Con cautela avance hasta posicionarme en la base de la fenda, un sitio nada cómodo, pues o quedaba con las piernas abiertas con un pie en cada lado de la roca o con la espalda en una y los pies en la otras. En este punto mal acomodado batí la protección única en la pared negativa, una chapa Petzl, que por mala suerte no quedo firme, se movía, y así quedo. Así que esta protección estaba lista, hable para lucho que estaba a mas o menos 20 metros más abajo, que suba pues ya estaba todo ok.
En la verdad tenía que ter hecho una reunión doble con dos chapas etc…, pero estaba muy ansioso,  pues sabía de la dificultad que me esperaba en la fenda y también caso de una caída no serviría para nada una protección doble, pues no tenia equipamientos móviles para el tamaño de esta grieta, por tanto una caída seria directo para bajo de la reunión donde me chocaría con las piedra de la base de la fenda hasta llegar a la base de la montaña. Entonces una vez metido en ella tenía que terminarla y proteger allá arriba.
Con mucho temor pero sabiendo que podía, entre en la grieta, la única cosa que pedí a Lucho fue que quedase atento, en la verdad todos podían estar súper atentos pero de nada serviría, ahora era yo, Dios y la fenda, en el principio se podía empotrar las manos en la fenda, pero unos dos metros y medio arriba ya no se podía empotrase  con nada y a cada momento parecía que estaba más larga. Seguía subiendo y me arrepentí en entrar a la fenda con la mochilita en la espalda, me estorbaba a cada tentativa de movimiento.
De pronto se quedo 90° y no entraba nenguna pieza móvil, lo que yo hice fue meter el brazo todo y hacer presión con el codo y la mano y seguir así arriba, no pensaba en nada estaba tan compenetrado que solo existía yo y la roca en este momento y la en el hondo de mi cabeza hablaba so te caía, no te caía, ascendí despacio y totalmente sin protección alguna. Estaba súper mal posicionado y no sabía qué hacer, la mochila molestando, las manos resbalando el pie de gato parecía no querer agarrar, tentaba asegurarme para no volar montaña abajo y sacar Lucho de la pare también, pues una caída así, una sola protección en el roca arenisca no suportaría. Mire arriba por dentro de la grieta y no pude creer, pensé conmigo mismo fue Dios que la metió ahí. Una roca la única roca enclavada en toda extensión de la fenda, estaba como una cuña pero a unos 2 metros arriba y más al fondo de la grieta., en este punto yo ya estaba alucinando por protección, de pronto me desconcentre y mire donde estaba y le mire a Lucho entre mis pernas unos 10 metros más abajo, y pensé en la caída de por lo menos 20 metros, pues no había protegido desde la última protección fija,  donde Lucho aseguraba me. El miedo apareció y llegue a pensar, o que estoy haciendo aquí? No podía asegurarme bien y grite a Lucho: Lucho ATENTO POR FAVOR, ATENTO!!! Hice de todo para concentrarme otra vez y seguir.
 
Mismo sin proteger y estar todavía lejos de la piedra, esta visión me dio coraje y audacia  para seguir me agarre como pude en la montaña subía un poco y resbalaba otro poco, no pude concentrarme más tenía una única idea que era de la grande caída que yo podría tener. Miraba con frecuencia a bajo e a los puntos, Lucho en la protección fija y Fede bien más abajo en la primera reunión. De poco ascendí como pude y cuando llegue en la piedra estaba otra vez mal posicionado, no conseguía sacar una mano para sacar equipamiento del arnés para poner en la piedra. Conseguir sacar un cordino del arnez, para enlazarla entonces, enlacé la piedra estire con fuerza para averiguar se estaba bien fijo y la roca no se movió ni un milímetro, logre pasar la cuerda por el mosquetón y respire como parece nunca ter respirado en mi vida, me sentí liviano por estar atado y grite a los dos mierda!!!……. Logre en proteger. 

Ahora protegido era bien mas tranquilo seguir, la fenda seguía angosta por um rato mas y de pronto comenzaba a agrandarse hasta el punto que pude me meter a dentro de la grieta con y pude descansar, ya estaba casi llegando al final de la fenda pues mirando arriba por dentro de la fenda había un pequeño techo y de arriba del techo brotaban espinas e cactos.
De poco en poco seguí empotrándome hasta llegar a las espinas. Posicióneme bien saque del arnes un machete que era casi del tamaño de mi  pierna y corte los cactos para que yo pudiera agarra con las dos manos el plato y suspenderme tirando mi cuerpo de dentro de la fenda.

Agarre primero con una mano y en seguida con la otra, por arriba de algunas espinas cortadas presione mis pies en la grieta y con una pasaje rápida salí y ya estaba en pie en un pequeño plato a cerca de 45 metros de la base. Para mi sorpresa la fenda seguía del plato para arriba. Saque la mochilita de las espalda respire por un rato en cuanto miraba el paisaje alrededor, la línea del tren la carretea allá abajo.
Grite a los chicos que estaba todo bien y que iba a poner una reunión en la pared izquierda del plato.
Empecé con mi taladro manual a hacer el hueco, no tardaba mucho en hacerlo pues la roca era súper blanda, hice los dos huecos y metí los pernos de acero de 12 cm para dentro con la anclaje química, el tiempo ya había pasado y ya se hacia un poco tarde y decidí bajar. En el plato había tres rocas medianas incrustadas en el piso las utilice haciendo una ecualización con cintas en las tres fije la cuerda al mosquetón central y esta sería mi curda fija para bajar en rapel a la base y portear todo equipo y toda agua para arriba y para ascendernos en el día siguiente hasta este punto.
Saque la botella de agua de la mochila la deje al principio de la fenda que seguía plato arriba. En cuanto eso la reunión secaba para el día siguiente y yo me bajaba en rapel al encuentro de los dos compañeros que ya estaban hartos de estar parados sin hacer nada en la montaña  a no ser mirar el hermoso paisaje de la chiquitania.
Todos los días después de trabajar en nuestra ruta, teníamos que caminar como unos 10 minutos alrededor de la torre, entre raíces, rocas sueltas hasta llegar en las gradas de barrada al santuario y al nuestro campo base. Era chistoso el acampamiento pues con tanto conforto sentíame en casa, con grifos de agua, botellones de 20 litros de agua pura de nuestro apoyador Aguas Roboré, las carpas armadas en el pasto bien cortado, la parrilla de lucho, baños con inodoro y duchas frías, pero frías de salir morado.
En el campo base por la noche escuchamos música y comemos rico, lucho preparo un buenísimo fideo con queso, bróculis y berenjenas a la parrilla. Estaba en un hotel de billones de estrellas pues el cielo estaba increíble.
Después de la cena me retire y me fue a mi carpa, lo mismo Lucho y Fede cada uno a su carpa.
Los loritos que viven en la torre ya hacían su revolada y   cantaban o mejor gritaban pasando por arriba de las carpas ya se hacía día.
Desayuno en la hornilla café, pan, algo de fruta y para Fede leche con cereales con su plato de dibujo. Dios mío que hace este niño con nosotros acá?
Ya todos listos con el estomago lleno reunimos equipamientos y de vuelta a la pared, ascendí primero por la curda llevando parte del equipo y agua después Lucho y por ultimo Fede, solo teníamos un ascender entonces todo era un poco lento. Pero todo caminaba despacio pero continuo.
Cada uno se posiciono en el plato que tenía una bella vista de la región con la carretera y la línea del tren bien abajo de la torre, yo estudiaba como iba hacer para superar este lance de escalada, pues la fenda seguía mas angosta pero negativa, tenia que pasar por una barriga entrar en parte vertical y ay sin llegar en una parte que desde donde estábamos parecía que era positiva.
Lucho preparo mi seguranza me concentre y empecé a escalar, hice un movimiento así arriba y ya trate proteger por fuera de la fenda en el negativo con 2 stoppers chicos y un friend 2.5 en un hueco muy pando mas al lado un stopper y logo otro mas chico. Pues más arriba no había como proteger y el plato donde estaba Fede y Lucho no era grande suficiente para dejarme tranquilo en caso de una caída. Subí un rato mas como pude intentando trabar mis brazos en la grieta los pies solo hacían presión en la roca pero no había mucho donde pisar. Logre pasar por la parte negativa de la barriga y estaba en la parte vertical que es bien corta pero estaba mucho inestable estaba casi mordiendo la roca para no caer, y hable con Lucho ATENTO pues estoy mal posicionado acá.
Me esforcé un poco más, los pies resbalando las manos ya casi no podría prenderme a la grieta pues estaba my ancha, me estire el máximo que pude y llegue a la parte positiva, pero no había una presa para agarrar no había nada solo musgo verde pero medio seco que así que o toque, pensé y hable me voy a caer, entente asegurarme pero todo resbalaba mire a bajo y mal podría ver en plato y de pronto estaba volando de espalda pero fue tan rápido que cuando me di cuenta ya había golpeado la parte posterior de la  cabeza que estaba con casco en la pared para bajo del plato, mis piernas quedaran en el plato y el restante de mi cuerpo so volvió así atrás y gracias a el casco no partí mi cabeza en la roca, mita colgado para fuera, agárreme a la cuerda para jalarme a frente, as tres piezas muebles que yo tenia colocado en la pared se habían sueltas en la caída y estaba todas juntas en la cuerda junto a mi arnés.
Cuando logre a sentarme en el plato lo mire a los chicos los dos tenían cara de espanto y me di cuenta que yo también pues sentía mis ojos arregazados por de la caída. El corazón parecía que iba saltar de la boca, me caí unos 3 metros y poco directo al plato y al vacio, las anclares me sujetaran bien, un buen teste para saber se la roca suportaría una caída a pesar de no ter ejercido tanta fuerza en la reunión.
Ellos me preguntaran si todo estaba bien y dije que creo que sí que estaba y ya dije seguridad lista? Pues ya estaba volviendo a la pared, no quería perder tiempo para pensar pues si fuera pensar tal ves no quisiera seguir intentando.
Agarre el estribo lo prendí en el arnés y me agarré a la pared otra ves, la pierna temblaba y yo seguía el mismo camino, pero de esta ves después del primero movimiento metí un piton  en la pared de la izquierda en una rajadura de la roca tan chica que solo entro mita del piton, hice un nudo mas cerca de la pared con un cordino para no hacer palanca con el piton, ate el estribo en el piton y ya tenia donde poner mi pie izquierdo, subí el máximo que pude en el estribo y llegue a la parte vertical otra vez me estire y con las dos manos toque la parte positiva hice presión con las manos y el pie derecho en la roca y de pronto empecé a resbalar otra vez, ahora un poco arriba de donde me había caído, y intentaba mantener la posición pero ya no podría mas, desesperado para no volar otra ves, agarre otro piton con mosquetón y los otros pitones todos juntos para fijarlo en algún lugar, en la roca había una rasguño de una fisura, utilizando los codos para sujétame un ratito a martillazos desesperados metí la puntita del piton, pero martille varias veces también el mosquetón que sujetaba todos los pitones.
El pitoncito entro solo unos 5 mm y fue el suficiente para evitar otra caída mas fea todavía, colgué el estribo y pude respirar. Así que me acomode mejor trate de colocar el piton mas para el hondo pero entro solo un tantito. Ahora estaba con un pie en cada estribo, transferí mi peso para el ultimo piton sujete subi despacito hasta la ultima grada del estribo y entre en la pared positiva con musco y sin protección ninguna abajo. Subí solo en la poca adherencia de la roca y logre proteger unos 2 metros mas arriba con un stopper.
Por fin llegue a un tramo tranquilo pero lleno de vegetación y rocas sueltas que nos llevo hasta un buen plato donde hicimos la reunión ya en el 3er día. Porteamos todos equipos y la caja que quedaría en la cumbre para esta reunión. Nuestro amigo Lucho tuve que volver a Santa Cruz pues su esposa ya estaba para tener su cachorro.
En el 4° día seguimos yo, Fede y Eduardo Diaz, seguimos por una fenda bien angosta donde utilice pitones que mi amigo Luiz Fernando Machado de São Paulo tenia hecho y me regalo algunos. Fueran 3 pitones para superar el tramo con estribo, llegue en un bello lugar, esculpido por el viento por miles de años Fede le puso el nombre de Cueva de la Suchas, Empecé a hacer los huecos con el taladro y martillo metí la anclaje química pero un hecho se ancho mucho y el perno no agarro en la roca con el pegamento, surte que había un hueco natural en la roca entonces lo utilicé pasando un pedazo de cuerda y en la pared una chapa y logre en hacer la reunión ecualizada.
En este punto, toda nuestra agua estaba una reunión a bajo, donde Edu estaba también, teníamos poquísima agua, hable para Fede, que ya seguir el máximo posible este dia, el alisto la seguridad y yo seguí abriendo la ruta entre los cactos y espinas hasta llegar en una gran canaleta donde se podría caminar po dentro de ella por un sendero de piedras sueltas, por suerte este lugar era fresco y el sol no llegaba, estaba seco de sed. En la canaleta hice la reunión en la pared del lado izquierdo en una fenda, donde utilice el excéntrico mas grande que tenia y dos camalots. Grite a todo pulmón a Fede unos 40 o 50 metros abajo que estaba listo y que ya podía escalar.
Desde arriba hice su seguridad y llego con mas equipo y también muerto por el calor y el sol y seco de sed.
Saque la cuerda de mi arnez y la deje como curda fija para el bajar en la reunión móvil.
Yo dije: Fede saca todo equipo de su mochila, vamos separar el equipo que vamos utilizar y lo que no vamos mas utiliza, todo que no iba ser utilizado lo metió en la mochila, yo le dije deja estes equipos donde esta Edu y traga las botellas de agua para hoy y mañana. Después de descansar un rato, rappleando el bajo hasta la reunión de abajo, donde grito a Edu que estaba otra reunión mas abajo que el, y dijo que se aliste para escalar pues ya darle seguridad desde donde estaba.
Edu se alisto y llego a Fede trayendo mas equipo y la caja de cumbre. Fede utilizo la curda fija que estaba en la reunión Cueva de la Suchas y bajo a donde estaba Edu, en cuanto Fede bajaba por la curda fija yo hacia seguridad para Edu y su mochila llena con sleeps, hule, comida equipo y la caja de cumbre azul.
Cuando Edu llego a mi, ya se hacia tarde y el sol ya estaba por irse. Yo dije Edu voy subir el máximo posible y encontrar un sitio para vivaque para esta noche. Edu me dio seguridad y segui escalando por un camino bien tranquilo, en la verdad era un sendero por entre la canaleta. Ascendí como unos 30 metros y llegue a un pequeño plato cercado de espinos e cactos. Como la escalada era sencilla yo hice seguridad para Edu pasando la cuerda por mi cuerpo como los antiguos y en pocos minutos ya estaba a mi lado en el pequeño plato.
Hice lo mismo para asegurar Fede algunos minutos después. Fede llego donde íbamos vivaquear y ya estaba casi oscuro, estaba con la mochila llena y hablamos Fede pásame la mochila con las botellas, el saco la mochila de la espalda y cuando la abrí no pude creer…… al mismo momento el dijo Mierda olvide las botellas ….. 3 reuniones debajo de donde estábamos. El dejo el equipo y metió en la mochila una cuerda que dejaríamos en la reunión abajo recorrió la ultima cuerda fija también y se olvido de el agua.
Estábamos racionando agua desde la tarde que estaba mas de 32°C, trabajamos fuerte este día todo, y estábamos muertos de sede y con menos de 500 ml de agua para los 3 y todavía eran unas 7 pm. Nuestra agua estaba como a 80 e pocos metros debajo de donde estábamos y no teníamos como bajar pues no teníamos una anclaje.
Ya oscuro sacamos tierra con las manos y con los pies para arreglar un poco el pequeño plato donde dormiríamos sentados y encordados. Colocamos el hule el el plato y en cuanto los chicos arreglaban las cosas yo hacia los huecos para la reunión.
Cerca de las 9 pm la reunión estaba lista pero el anclaje químico  no estaba seca, la temperatura había bajado y el viento soplaba no muy fuerte. Todos locos por agua yo y Fede, no comemos para no tener mas sed Edu comió un poco de su ración seca. Cada uno dio un trago en la botella con agua y el restante tenia que ser para mañana.
Estábamos sentados en el plato y empezamos a juntar pequeños pedazos de palo y metemos en una cuevita de unos 40 cm y echamos fuego, cuando nos dimos cuenta estaba llenos de insectos en la pared y en las piedras cercas. Con la luz del fuego los insectos huían.
El fuego no duro 5 minutos y desistimos de nuestra pequeña fogata, prendemos los headlamps y los insectos estaban todos a fuera, alumbramos para ver que insecto era y eran grande como 5 cm mas o menos y para nuestro desespero eran Vinchucas negras, el bicho de la enfermedad de Chagas!!! Y tenia centenas, pero cuando eran alumbrados se escondían cuando la luz se apagaba salían. Empezamos a matarlos y matarlos pero cada vez mas y mas aparecían.
Esta hora quedar sentado en el plato estaba insoportable y los bichos y la sed.
Edu dijo: No yo me voy mas arriba - e se acostó sobre las espinas y ya no le importaba Vinchuca espinos ni nada y allí se quedo en este sendero de espinos. Yo y Fede decidimos salir del plato, caminamos sobre unas rodas y encontramos un pequeño campo suficiente para 2 sleepbag a unos 30cm del despeñadero. Mirando así a bajo podíamos ver la línea del tren a unos 150 metros abajo.
En la madrugada un viento fuertísimo parecía que nos arrancaría del plato y la noche que do fría y teníamos millones de estrellas a alumbrarnos y por increíble que parezca en este pequeño sitio no tenia vinchucas ni espinos para molestar, llamamos a Edu para que acostase allí, pero dijo que ya no y que estaba bien donde estaba.
La sed era tremenda que yo soñaba con agua, y cada rato que despertaba pensaba en la botella que quedara en el plato con unos 300 ml mas o menos. En mi pensamiento egoísta pensaba: voy tomar el agua y que se jodan todos. Y al mismo tempo pensava,  mierda que clase de gente soy??? Todos están sedientos, y este pensamiento seguio por la madrugada.  Después que volvimos a Santa Cruz yo dije a Fede y Edu, sobre mi pensamiento egoísta de la noche seca. Y riendo lós dos hablaran que tubieran el mismo pensamiento de tomar el agua y a la miera los otros, y todo empezamos a reír y charlar sobre este dia)
Así que empezó a amanecer despertamos, mas secos de sed todavía con los ojos como si estuvieran llenos de arena. Chalamos sobre o que hacer, no podríamos perder mas tiempo en volver para recorrer el agua y seguir para el cumbre pues. Edu tenia que volver a su trabajo en Santa Cruz y éranos un equipo bien unido, Lucho ya no estaba y perder uno mas del equipo no queríamos. Teníamos dos opciones: seguir o desistir. Si seguírsenos sin agua iríamos nos deshidratar mas y teriamos que asumir ciertos riesgos, si desistir no sabíamos cuando podríamos volver para terminar la ruta.
Decidimos seguir y el calor ya se hacia sentir, mismo temprano. Fede y Edu decidieron, como yo tenia un mar de espinos para cruzar con el machete y guiar el camino decidieron cada uno de ellos daría un trago y el restante era para mi. Fede e Edu apreciaran único y rico trago de agua tibia y el restante eran mío, 3 tragos que no pude dejar de secar la botella.
Asi que entorne la preciosa agua, ya estaba equipado con todo equipo necesario, agarre el machete que Odi había prestado me dispuesto a terminar esta ruta de una vez por todas, empecé a abrir un angosto camino suficiente para pasarnos. Escale firme y con determinación, no pare para hacer anclaje fija, chape en árboles, piedras y arbolitos, no podría perder tiempo, el sol ya estaba nos asando.
Los tres tragos de agua ya parecían nunca ter sido ingerido, estaba tan deshidratado que ya no sudábamos mi lengua estaba seca y cuando mire ya estaba llegando a la cumbre y escuche Edu gritando: solo ay unos dos metros de cuerda!!! Y para llegar a la cumbre faltaban unos 5 metros, como el lugar era tranquilo que no ofrecía mucho riesgo grite para ellos, voy me desatar de la cuerda si y subir !! Y lo icé.
Este espacio entre la cuerda que deje y la cumbre son como nunca tuviera existido cuando me di cuenta estaba pisando la cumbre de mi sueño. Lo pise con lagrimas en los ojos y un urro salió de mi pecho.
   
Estiquei os 60 metros de corda protegendo onde dava e seco de sede e com um calor cada vez pior e já sem água a horas, as 9:30 da manha no final da corda estava subindo e olhando para cima até que a ultima parede estava abaixo dos meus pés e já não havia nada mais a cima. Em 1 horas os 3 estavam reunidos no cume da Torre de Chochis pela primeira vez, um lugar nunca antes pisado, uma escalada dura que a principio eu pensei que seria tranquila, não dei a devida importância a montanha. Uma incrível paisagem de parte do Oriente boliviano. Deixamos uma caixa no cume com caderno e caneta para registro de futuros escaladores e uma bandeira de Robore a pedido do Prefeito.

A descida foi brava e com um sol de mais de 30º, secos de sede e racionando água a dois dias, estávamos desidratados e sem comer nada para não sentir mais sede e isso pesou muito, a descida foi árdua e confusa, queríamos nos apreçar mas o risco iria ser grande, com o desespero da sede, não conseguíamos pensar direito a boca e a garganta estavam seca e já não suávamos mais desde o amanhecer, lembrei que deixei meu martelo no cume, não pude recuperar 2 pitons que estavam no caminho. Sequencias de rapel cansativas, uma luta para recuperar corda, que fazia um arrasto monstruoso, as vezes tendo que voltar para puxar mais de cima.
Na descida duas penduladas feias eu me choquei contra a rocha e o Edu contra os espinhos, Federico deixou o capacete cair, de verdade que a retirada foi bem feia, o desespero para deixar a montanha era grande.
Por volta das 3h da tarde chegamos na base exaustos pelo calor, fome e sede, a mais de 8 horas sem um gole de água, mas seguros. Bebemos e comemos como gente grande este dia todo, nesta noite contamos e vimos que consumimos 20 litros de agua da hora que chegamos as 10h da noite do mesmo dia.
No outro dia a Prefeitura de Robore e a Sub Prefeitura de Chochis nos parabenizaram na praça principal pela conquista,  pois já haviam tentado escalar a Torre de Chochis, Peruanos, Argentinos, Brasileiros e Bolivianos, sem conseguir chegar ao cume, e por ajudar no turismo local com um novo ponto turístico para escaladores de todo mundo que passam por lá rumo a La Paz e ao Peru.